sexta-feira, 24 de junho de 2016

Mais Força Para Vencer!




Uma vez mais reúne-se o órgão máximo do Bloco de Esquerda.

Um processo que tem vindo a ser organizado, oficialmente, desde 2 de Abril e que culminará em 26 de Junho de 2016, determinará o rumo que este partido deverá seguir nos próximos 2 anos.


Mais Força Para Vencer é o mote que substitui o da anterior convenção.
Tal não significa, porém, que "Paz, pão, habitação, saúde, educação. Romper com a austeridade", objectivos-chave do mote anterior, tivessem sido integralmente alcançados.

Mais Força Para Vencer é o apelo maior que se faz, e que se deve interpretar seja pelo crescimento interno, seja na conquista de mais e novos espaços de influência política, social ou económica.

Nos dias 25 e 26 de Junho, 639 homens e mulheres eleitos em representação das Moções e Plataformas políticas que subscrevem, determinarão a forma e afinarão as estratégias para o Bloco de Esquerda ter Mais Força Para Vencer.

Pela Comissão Coordenadora Distrital de Beja, foram eleitos 10 delegados, homens e mulheres em defesa das moções A - Força da Esperança (9 delegados) e R - A Radicalidade de Reinventar a Política (1 delegado). A estes homens e mulheres se confia ter o discernimento necessário para encontrar Mais Força Para Vencer!

Delegados eleitos pela Moção A:

  1. Alberto Matos
  2. Gina Mateus
  3. José Pedro Oliveira
  4. Cristina Ferreira
  5. Carlos Valente
  6. Melissa Santos
  7. Inês Monteiro
  8. Constantino Piçarra
  9. Ana Loureiro

Defendem as linhas de orientação da Força da Esperança e querem "O BLOCO À CONQUISTA DA MAIORIA"


Delegado eleito pela Moção R:
  1. Mário Caetano
Assume A Radicalidade de Reinventar a Política e entende que é preciso "CRESCER PELA RAÍZ"

Nota: Nomes resumidos extraídos da lista apurada na Assembleia Eleitoral de Beja.

Mais Informações na Página dedicada acessível pelo menú acima

sexta-feira, 10 de junho de 2016

O 10 de Junho em Paris




A comemoração do Dia de Portugal em Paris e a inauguração da estátua do emigrante na cidade de Champigny não podem escamotear a ausência gritante dos emigrantes e/ou do fenómeno subjacente da emigração das preocupações e, por conseguinte, das políticas nacionais.
10 de Junho, 2016 - 01:03h



Foi considerado como um sinal de alto significado para os emigrantes a visita anunciada, logo após a sua eleição, de Marcelo Rebelo de Sousa, a Paris, no dia 10 de Junho: com efeito e, pela primeira vez, um Presidente da República desloca-se ao estrangeiro (neste caso ao país que concentra o maior contingente de emigração portuguesa, pelo menos na Europa) para aí comemorar o dia 10 de Junho, que é, recorde-se, para além do dia de Portugal, o das Comunidades, ou seja, para chamarmos as coisas pelo seu nome, da Emigração.

Repartir as comemorações deste dia entre Portugal e Paris, entre os portugueses de cá e os de lá, pode parecer, a priori, um ato de reconhecimento de que os portugueses de cá, ou seja, os emigrantes, fazem parte integrante do país que, ao longo da história, foram obrigados a deixar, por razões diversas, entre as quais sobressaem as de índole socioeconómica, configurando, na maior parte das vezes, verdadeiras situações de expulsão de um território onde não havia lugar para eles.

Não podemos, todavia, perder de vista que a futura visita do Presidente recém-eleito a "terras da emigração" se realiza num contexto de aprofundamento dos problemas dos emigrantes, aprofundamento tanto mais ressentido quanto a emigração parece distante das preocupações gerais do país e, isto, no exato momento em que este beneficia da lufada de ar fresco que representa a "geringonça", o novo governo apoiado pela esquerda.

Com efeito, o problema dos emigrantes lesados do BES continua sem solução à vista, não obstante o facto de os Indignados e Lesados do papel comercial residentes em Portugal já terem tido direito a um memorando de entendimento, envolvendo o governo, o Banco de Portugal, a CMVM e o ex-BES.

Os pais emigrantes continuam a ter de pagar a propina instituída pelo governo da troika, para que os seus filhos beneficiem do ensino gratuito da língua portuguesa consagrado na Constituição da República, a não ser que a sua coleta seja proibida em países que, como a França, não consintam na realização de tal "comércio" nas instalações da escola pública.

Os prazos de espera nos consulados a que os cidadãos portugueses têm de recorrer, em virtude mesmo da sua cidadania, mantêm-se ou alongam-se: três meses de espera no Consulado-Geral de Portugal em Paris, quatro meses na Bélgica, outro tanto na Embaixada de Londres. E se o diagnóstico da falta de recursos humanos feito pelo governo é exato, é o mesmo governo que põe fim a contratações, como é o caso recente de três funcionários de um call center que prestavam apoio à Embaixada de Londres.

Tantos meses volvidos depois das eleições e não se vislumbra ainda qualquer alteração às disposições iníquas que privam automaticamente da cidadania os que emigram, complicam os atos eleitorais legislativos ou os tornam um direito de pacotilha nas presidenciais. O Conselho das Comunidades Portuguesas, obedecendo como estas à presencialidade do voto, foi eleito no início de setembro com menos de 3% dos inscritos, percentagem deveras insignificante para assentar a legitimidade de um órgão que é suposto aconselhar o governo nas políticas de emigração.

Eis porque a comemoração do Dia de Portugal em Paris e a inauguração, no dia seguinte, da estátua do emigrante na cidade de Champigny (subúrbios de Paris), que abrigou o maior bairro de lata da Europa, onde moraram milhares dos nossos compatriotas emigrados dos anos 1960, não podem escamotear a ausência gritante dos emigrantes e/ou do fenómeno subjacente da emigração das preocupações e, por conseguinte, das políticas nacionais.

Ora, é essa tomada em consideração dos emigrantes que os emigrantes reclamam: e nenhuma visita de um Presidente da República, seja ela a primeira de um 10 de Junho, pode fazer esquecer os meses de espera para aceder aos serviços consulares, o dever de pagamento de uma propina vergonhosa, criada só para os emigrantes, a cidadania ferida, o direito de voto escamoteado, a longa espera de uma solução para reaver economias de vidas inteiras de trabalho e sacrifício roubadas pelo BES.

O dia 10 de Junho poderia, deste modo, constituir a oportunidade única para que todos os que na sociedade civil se sentem lesados das políticas de emigração se juntarem em massa à manifestação dos emigrantes lesados do BES, anunciada para esse dia, junto à Embaixada de Portugal em Paris, e dizerem a uma só voz : "Também somos portugueses" e, como tal, "queremos os mesmos direitos!"


Artigo publicado no jornal “Diário de Notícias” em 9 de junho de 2016
A autora: Cristina Semblano - Economista, leciona economia portuguesa na Sorbonne. Dirigente do Bloco de Esquerda

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Catarina Eufémia, 19 de Maio de 1954-2016 (62 anos do seu assassinato)




No dia 19 de maio de 1954, morreu Catarina Efigénia Sabino Eufémia, quando protestava contra a miséria, assassinada a tiro por um tenente da GNR. Catarina Eufémia é um ícone da resistência contra o salazarismo.





Filha de camponeses sem terra, Catarina Eufémia nasceu, no 13 de fevereiro de 1928, em Baleizão. Os pais trabalhavam num latifúndio e Catarina trabalhava em casa. Nem sequer teve tempo para ir à escola.
Catarina Eufémia começou a trabalhar nos latifúndios, durante a adolescência, e aprendeu tudo sobre o trabalhos no campo, da sementeira à ceifa. Aos 17 anos, casou-se com António Joaquim, um operário da CUF e foi viver para o Barreiro.
Mais tarde, António Joaquim foi dispensado da CUF e o casal regressou a Baleizão. António Joaquim conseguiu emprego de cantoneiro, em Quintos. Mas o seu salário não chegava para sustentar a família e Catarina voltou a trabalhar nos latifúndios.
No dia 19 de maio de 1954, Catarina Eufémia liderou um grupo de 14 ceifeiras que exigiam o aumento de mais dois escudos por jorna diária. Na herdade do Olival, o grupo foi cercado por soldados da GNR e o tenente Carrajola matou Catarina.
Durante o funeral, a GNR dispersou à bastonada a multidão que protestava contra a sua morte. No tumulto, nove camponeses foram presos. Depois foram julgados e condenados a dois anos de prisão.
Para evitar romarias subversivas, por ordem da GNR, o corpo de Catarina não foi sepultado em Baleizão, mas em Quintos. Em 1974, depois da Revolução dos Cravos, os restos mortais de Catarina foram transladados de Quintos para Baleizão.
Nota: o tenente Carrajola não foi a tribunal, nem sequer foi castigado. Foi apenas transferido de Baleizão para Aljustrel, onde morreu, em 1964 (de morte natural).
Sophia de Mello Breyner, Carlos Aboim Inglez, Eduardo Valente da Fonseca, Francisco Miguel Duarte, José Carlos Ary dos Santos, entre outros/as, dedicaram-lhe poemas. Em sua homenagem, o poeta Vicente Campinas escreveu "Cantar Alentejano", musicado e cantado por Zeca Afonso.





CANTAR ALENTEJANO



Chamava-se Catarina
O Alentejo a viu nascer
Serranas viram-na em vida
Baleizão a viu morrer



Ceifeiras na manhã fria
Flores na campa lhe vão pôr
Ficou vermelha a campina
Do sangue que então
brotou



Acalma o furor campina
Que o teu pranto não findou
Quem viu morrer Catarina
Não perdoa a quem matou



Aquela pomba tão branca
Todos a querem p’ra si
Ó Alentejo queimado
Ninguém se lembra de ti



Aquela andorinha negra
Bate as asas p’ra voar
Ó Alentejo esquecido
Inda um dia hás-de cantar

(Vicente Campinas)


domingo, 1 de maio de 2016

Dia 1 de Maio de 2016 - Dia do Trabalhador



1886 - 2016 – Cento e trinta anos depois e a luta tem de continuar!




Depois de quase século e meio os direitos dos trabalhadores continuam a ser, sistematicamente, atacados como se o trabalho por eles prestado devesse ser um dever sem compensação!

A precariedade no trabalho avança a um ritmo assustador, seja através de salários baixos, horário de trabalho, recibos verdes, horas extraordinárias, pressões, intimidações, etc. - as empresas pedem cada vez mais ao trabalhador e dão cada vez menos... E o contrato coletivo de trabalho é um documento para ficar na gaveta, esquecido, de modo a que não incomode.

O trabalho prestado tem uma remuneração, tem um conjunto de obrigações sociais e económicas que, quando não são cumpridas lesam o trabalhador, no presente e no futuro mas, também, o país: uns engordam, outros emagrecem, a corrupção instala-se e todos perdemos!

Este é o país que temos mas não é o país que queremos - queremos um país onde seja reconhecido o direito ao trabalho, os direitos do trabalho e que o trabalho e o trabalhador sejam reconhecidos como uma mais-valia, como impulsionadores económicos e sociais pois essa é a base do desenvolvimento.

No dia 1 de maio de 1886 meio milhão de trabalhadores saíram às ruas de Chicago, nos EUA, para exigir a redução do horário de trabalho para 8 horas diárias. A manifestação foi atacada pela polícia e 10 trabalhadores morreram. O resto do país estava em greve geral com a mesma exigência.

Desde então celebra-se o Dia do Trabalhador.

Desde esse dia que quem trabalha sabe que só juntos/as podemos mudar o mundo.

domingo, 24 de abril de 2016

25 de Abril em 2016

Celebra-se este ano os 42 anos da Revolução dos Cravos.

O 25 de Abril é evocado também como o dia da Liberdade, porque deste dia em diante, os portugueses e portuguesas, passaram a ser livres para decidir as suas vidas e usufruir plenamente dos seus direitos e deveres de cidadania.

Foi uma porta que se abriu a coisas tão básicas como a Paz, o Pão, a Habitação, a Saúde e a Educação.

Com maior ou menor pompa e circunstância, em todos os municípios nacionais, o 25 de Abril de 1974 é relembrado e enaltecido pela forma como este deu poder ao povo.

E, o Poder do Povo, não é coisa abstrata. Ele é a raiz da palavra DEMOCRACIA.

Este é o regime político que regula o estado nacional assim como o regional e o autárquico.

É ao nível do “estado” Autárquico que se evidenciam os maiores avanços ou recuos da Democracia alcançada em 1974.

Almodôvar não é excepção.

Para o Bloco de Esquerda em Almodôvar as conquistas de 74, por vezes, parecem percorrer caminhos enviesados.

Muitas vezes, Democracia, torna-se uma palavra incómoda e vazia de significado. Noutras, enche discursos e acarinha ideias que tal como fogo-de-artifício rapidamente se esfuma no ar.

Em 2016, o 25 de Abril celebrado pelo poder autárquico, para além do almoço de confraternização da praxe, contará também com uma Sessão Solene Comemorativa da Assembleia Municipal, ambos realizados em Santa Clara-a-Nova e antecedidos pelo hastear da bandeira nos Paços do Concelho.

É precisamente este, o artifício dos democratas da nossa autarquia: usar a celebração de Abril para chegarem às populações nas freguesias, neste caso Santa Clara-a-Nova, com toda a pompa mas enviesando na circunstância de dar ao povo o poder de intervir na Sessão.

Intervenção de 25 de Abril de 2013 de António Guerreiro, membro do
Núcleo Concelhio do Bloco de Esquerda
É exactamente da circunstância de dar voz ao povo que os autarcas fogem. E é por essa mesma razão que os convites de participação dirigidos ao Bloco de Esquerda, não contemplam o direito de intervenção, porque para o Bloco de Esquerda, Democracia e Liberdade não são conceitos abstractos para usar em concursos de melhor discurso.

Coerente consigo próprio, o BE-Almodôvar sempre procurou criar oportunidades à participação directa dos e das munícipes nos órgãos autárquicos, quer através da inclusão de correcções no regimento da Assembleia Municipal quando se fez representar nesta com um deputado eleito, quer no incentivo à marcação de sessões nas várias freguesias do concelho.


Haja vontade política e considere-se a Sessão Solene a realizar em Santa Clara-a-Nova, um tímido primeiro passo da Assembleia Municipal para aproximar-se das populações nas freguesias.

Haja verdade política e esta será a melhor forma de Celebrar Abril!



O Povo é quem mais ordena!




25 de Abril, Sempre!


segunda-feira, 14 de março de 2016

E se Karl Marx nunca tivesse existido?


Imagem: Pierre Wolfer- Karl Marx. Alguns direitos reservados.
Cumprem-se hoje, 14 de Março,  anos sobre a morte de Karl Marx.

Elogiado por muitos e criticado por outros tantos, Marx tem sido descrito como uma das figuras mais influentes na história da humanidade. Muitos intelectuais, sindicatos e partidos políticos a nível mundial foram influenciados por suas ideias, com muitas variações sobre o seu trabalho base. Marx é normalmente citado, ao lado de outros grandes pensadores: Friedrich Engels,  Émile Durkheim e Max Weber, como um dos principais arquitetos da ciência social moderna.

Alguma historiografia conservadora centra-se na biografia e na psicologia dos pensadores e dos líderes políticos. E Karl Marx não escapa a essas investidas, sejam elas intelectualmente grosseiras ou grosseiramente intelectuais.

Essas investigações psicológicas e biográficas até podem ter a sua utilidade, mas nunca quando resultam na unilateralização da realidade. É daí nasce muita ficção histórica descuidada. Simplificações que ignoram as lutas de classes, que escondem os interesses sociais em conflito.

Uma história realmente consciente interessa-se por questões tão relevantes que ainda que Marx nunca tivesse existido seriam igualmente estruturantes da realidade e da transformação social. Marx não inventou a luta de classes. Mas fez descobertas fundamentais acerca do papel da luta de classes como motor da história.

Em 1844, Marx leu o Esboço de uma Crítica da Economia Política de Friedrich Engels e constatou que, por caminhos diferentes, estavam a chegar às mesmas conclusões sobre a sociedade capitalista e a necessidade da sua superação.

Também estou em crer que mesmo sem a maçã de Newton, mais tarde ou mais cedo, algum primata superior seria atingido na cabeça pela lei da gravidade. O que para uns é um galo, para outros é uma ideia. Neste caso, foram dois génios que desenvolveram conjuntamente uma compreensão da realidade social.

Marx, que num episódico primeiro avistamento nem tinha gostado de Engels, acabou por encontrar neste um parceiro intelectual, um amigo e camarada de toda a vida. As biografias dizem que estiveram uns dez dias seguidos a conversar louca e longamente, assim que conheceram bem as ideias um do outro. Assim, começaram a grande aventura de desvendar os segredos da sociedade burguesa através da crítica da economia política.

Marx e Engels aprenderam a ideia comunista com o movimento operário. E quiseram levá-la mais além. As posições da investigação e ação política destes dois camaradas, como se adivinha facilmente nas polémicas com outros autores, era inicialmente minoritária no movimento dos trabalhadores. Qual a utilidade de uma ciência histórica da sociedade? Para quê essa “concepção materialista da história” que mais tarde seria chamada de “materialismo histórico”? E qual a necessidade de uma crítica da economia política?

O objetivo dos dois autores não era formar qualquer linhagem intelectual, era mesmo desvendar os segredos da exploração capitalista, as razões sociais que fundam o poder político, a dança das formas que espelham a realidade social, o metabolismo entre a humanidade e a natureza, as possibilidades da transformação social e internacional. Um saber prático, transformador. Um rigor comprometido com os interesses da classe trabalhadora, a classe que tudo produz e que é roubada, a classe que com a sua luta coletiva faz a mediação entre a libertação do indivíduo e a libertação da humanidade.

A leitura de Marx e Engels não deve ser um culto de textos sagrados ou de santos. Recusando qualquer simpatia pela doutrinação (mesmo que esta venha sob a capa de um suposto “socialismo científico”), devemos ler Marx, Engels e outros autores, autoras e combatentes do movimento socialista mundial como clássicos que contribuem para a análise da realidade social de hoje.

O uso da designação marxista[1] serve para indicar inequivocamente a pertença a uma continuidade histórica de luta e “crítica de tudo o que existe”. Vários autores se afirmam pós-marxistas, neocomunistas, e outros nomes derivados. São etiquetas que se renovam, vendem bestsellers, enchem prateleiras, e são arrumadas em caixas que acabam, por fim, nas caves do esquecimento. O que é preciso é pensamento articulado com a luta social.



Nota

[1] Digo isto consciente da ironia de o próprio Karl Marx ter criticado alguns seus contemporâneos que se auto-intitulavam marxistas – mas que, no caso, deturpavam as suas ideias.

Fontes:

E se Karl Marx nunca tivesse existido?, artigo de 03/Mar/2016 de Bruno Góis em A Contradição

Karl Marx, artigo de enciclopédia livre em Wikipédia.org (versão em língua portuguesa)

terça-feira, 8 de março de 2016

Dia Internacional da Mulher, 8 Março 2016

Dia internacional das mulheres. Dia para que se lembre o que ainda está por ser feito. Dia para falar, porque ainda é de silêncio que se oculta muita violência, desigualdade e opressão. Todos os dias do ano são dos homens e das mulheres. Neste dia celebramos as conquistas, as mulheres e os homens a quem as devemos, e o tanto que ainda falta. Falemos pois! E continuaremos!









sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

MARISA PRESIDENTE

Uma Por Todos


"Sou candidata a Presidente da República.
Candidato-me para trazer uma alternativa popular para
estas eleições."
Marisa Matias nasceu em Coimbra, a 20 de Fevereiro de 1976. É Socióloga.

Aos 16 anos começa a trabalhar para pagar os estudos e ajudar a família. No secundário fez greves de zelo por causa da PGA e, já na faculdade, envolveu-se ativamente nos movimentos estudantis contra as propinas.

Ativista dos Direitos Humanos e com forte presença em movimentos cívicos ligados à cultura, ambiente e direitos sexuais, bateu-se contra a co-incineração em Souselas e foi mandatária nacional do "Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo Sim" aquando do referendo nacional pela despenalização do aborto.

Em 2004, torna-se investigadora do Centro de Estudos Sociais. Em 2009, doutorou-se com louvor e distinção pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Nesse ano é eleita deputada ao Parlamento Europeu pelo Bloco, sendo reeleita em 2014.

Durante os dois mandatos, empenhou-se em diversas causas, como a dos trabalhadores portugueses emigrados no Luxemburgo ameaçados de despejo, a causa palestiniana, dos refugiados, dos doentes de Alzheimer, oncológicos, diabéticos e portadores de HIV/Sida e ao combate aos medicamentos falsificados.

A 7 de Novembro de 2015, apresentou oficialmente a sua candidatura à Presidência da República, propondo-se a defender Portugal e a dignidade do seu povo [Manifesto Eleitoral aqui].